sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sem Pudor.

Escrevi esse conto ouvindo a música abaixo. Apertei o play umas quinhentas vezes. Então, ela também faz parte. Ouça enquanto lê. E, que fique claro que nada é real, apenas uma história.

...

Ele namorava e, eu, o olhava.
Amigo de meus amigos. 

Estávamos todos num bar, sentados, jogando conversa fora. Ela, um amor de pessoa. Sentia-me constrangida por estar olhando para o homem que a acompanhava naquela noite quente. Mas ele me intimidava. Encarava-me discretamente enquanto acariciava a perna de sua namorada e, no mesmo instante, ela massageava seus cabelos. Aquela cena já estava me deixando louca, fervia por dentro. Imaginava-me entre eles. Que calor. Não conseguia largar o copo trincado de cerveja, que descia pela minha garganta como fogo.
Depois de algumas horas, os dois se levantaram e ela se despediu. Mas para minha sorte, ele soltou um: “Já volto”. Com meu coração acelerado, sorri.
Ele voltou. Sozinho. Sentou ao meu lado. Todos conversavam. Até que senti uma de suas mãos em minha perna (estava de vestido) e, sussurrou em meu ouvido: “Sua pele é macia”. Fiquei trêmula.
Levantei, precisava ir ao banheiro, aquele homem estava me deixando louca e eu sabia que não poderia fazer nada além de admirá-lo. Ele namorava. Não poderia. 

Cheguei ao banheiro e alguém segurou o meu braço, era ele. Puxou-me diante seu corpo, me empurrou para trás com a mão em minha cintura e fechou a porta. Eu não conseguia soltar uma palavra sequer. Estava ofegante. “Estou louco pra te comer aqui mesmo”. Puxou meus cabelos, lambia e chupava meu pescoço e, sua outra mão já estava debaixo de meu vestido. Eu estava queimando por dentro, molhada e com vontade de chupá-lo. Coloquei uma perna em cima do vaso e fui com a mão em seu pau, deslizando com movimentos suaves. Colocou minha calcinha de lado e começou acariciar meu clitóris. Eu gemia. Apertou meu pescoço diante à parede, sufocando-me lentamente. Aquilo me dava prazer. 

Ato depravado e sem pudor. Era aquilo que eu queria. Beijava-me com intensidade. Pressionava-me na parede e, há essa hora já estava com seu pau dentro de mim, colocava e tirava deixando-me ainda mais quente. Fervia. Segurou minhas duas pernas e me levantou. Agarrei seu pescoço e levei sua boca em meu mamilo, duro feito pedra. “Com mais força”, eu falei. Ofegava em meu pescoço, ele ia gozar. Gozou, mas não parou. Queria me ver gozar também. Quando eu estava quase no ápice, me colocou no chão e desceu sua boca até meu clitóris e começou a chupá-lo, mordê-lo. Sua língua, quente, me deixava ainda mais molhada. Gemia. Gozei. “Que delícia. Você tem um gosto incrível”. Passou suas duas mãos em meu rosto, arrumou meu cabelo, meu vestido e me beijou. “Era isso que eu queria. E era isso que você também queria.” Abriu a porta e saiu. Estava completamente trêmula. Lavei o rosto e saí. Voltei pra mesa, envergonhada, e sentei. Todos perceberam, mas ninguém se atreveu em tocar no assunto. 

Começamos a nos despedir e, sem ao menos perguntar, afirmou que me levaria até em casa. Conversamos, tivemos tempo o suficiente para nos “conhecer” melhor. Sua mão já estava entre minhas pernas e não pensei duas vezes, abri seu zíper e o chupei enquanto dirigia. Parou o carro. Continuei. Ele gozou.

“Não vou te levar pra sua casa, vou te levar pra minha. Quero te comer de novo, de quatro.”

E foi assim que terminei a noite, de quatro, com ele. 


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