quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Desapego

A menina que decidiu largar o namorado, o cara que foi morar na praia, o gato que fugiu de casa, a vizinha morena que ficou loira, a blogueira que vendeu todas as suas roupas. Liberdade, coragem, independência. Desapega, filho, é a melhor coisa que você faz.
Chega de chorar e deixe as coisas andarem sozinhas, elas precisam disso e você também. Encerre um clico e comece outro. Deixe no passado o que ficou no passado. O agora pode ser bem melhor do que imagina. Olhe sempre à frente, faça o seu caminho e vá. Desprenda-se. Um hábito não é uma necessidade. Feche a porta, mude o disco, abra um vinho e dance, a melhor direção está em sua mente. Construa novas histórias, liberte-se de tudo, siga novos rumos, desvende novos mundos.
Quando fizer as malas, abrace todos que ama e vá. Coloque energias positivas em sua mente.

Se tiver vontade, faça. Se perdê-la, desista. Parece difícil, mas não é. Vai doer, talvez, mas passa. Se derrame e, se der, ame, mas não se prenda.
Faça coisas diferentes, visite lugares diferentes, mude, passe pra frente aquilo que já não usa, troque, fale, aceite. Aceite doer inteiro até florir de novo. Não tenha medo. O medo te prende, te cala e te corrói. Mudanças são leis que não podem ser corrompidas. Abrace-as todas e, se for preciso, mude de novo, e de novo, e de novo. Solte seus balões, mude a marca do café, siga com teus próprios pés. Seja firme e abra suas asas.
Desapegue do mundo, desapegue do ócio, desapegue de seus objetos e de seus próprios desejos, apenas viva.
Cultivar a simplicidade também ajuda. Faça do desapego, o seu sossego.