terça-feira, 2 de julho de 2013

Se não fosse o amor, não seria eu.

Tantas coisas acontecem. Amores, dores, sorrisos e rios de lágrimas. As vezes muito intenso, outras, nem tanto.
O amor pela vida, pelas pessoas, pela natureza, pelos animais, pelas cores, pela arte, pela música. Um amor de garrafa, àquele que só dentro é possível notar. É único, é complexo.
Difícil explicar o sentimento às pessoas e coisas que estão ao redor. Amor de mãe, de pai, de irmão. Amor de amigo, de casal, amor carnal. Amor pela música, por textos, por arte. Amor às flores, às árvores, aos pássaros. Amor pela lua, pelas estrelas, pelo céu. Amor pela liberdade, pela conquista, pelo carinho. Amor ao sexo, ao corpo, amor ao amor. São tantos. Todos simples, mas amor.
Temos marcas, todas compostas por acontecimentos. E se não fossem as minhas malas cheias de memórias (apesar de ter memória fraca), ou aquela história que faz mais de um ano, ou apenas um mês, se não fossem os danos, não seria eu. Se não fosse a escola pública, as goteiras dentro de casa ou as diversas brigas em família, não seria eu. Se não fossem os dias no hospital, a pancreatite ou a curiosidade pelo desconhecido, não seria eu. Se não fosse meu coração apaixonado, as amizades verdadeiras ou minha profissão, não seria eu. Aprendi muitas coisas e ainda há milhares de coisas a serem vividas e experiências a serem adquiridas. E é com algumas poucas coisas que adquiri um lado romântico que não tenho medo de assumir. Gosto do amor e do ato de amar, sem medo. E é por isso que resolvi marcar a minha pele com algo que representasse esse meu lado meio doido de amar, pois quero viver em um mundo onde crianças de 5 anos não perdem a vida com um tiro na cabeça, mas sim em um mundo com mais amor. E como diz Pablo Neruda, "Si nada nos salva de la muerte, al menos que el amor nos salve de la vida." ♥